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quinta-feira, 26 de abril de 2012

D25-5-AVA03


Método “Pedagogizador” e a prática educacional voltada para intersubjetividade.
intersubjetividade
O relacionamento entre indivíduos no ambiente localiza-se no campo da ação, ou na liberdade de ação, o que implica a negociação com o outro. Neste sentido, a intersubjetividade é a relação entre sujeito e sujeito e/ou sujeito e objeto. Portanto, compreender os processos nos quais se dão essas relações, compreenderem a si mesmo como ponte de partida para a compreensão do outro, significa uma tarefa importante para o professor, uma vez que este está em contato com diferentes indivíduos. Veremos a seguir algumas reflexões sobre de que forma as quatro matrizes intersubjetivas contribuem para a prática docente. Sobre a educação comenta um teórico que trouxe grandes contribuições e perspectivas para a educação, que o papel desta encontra-se ligado ao encaminhamento do sujeito à liberdade. "Educar é saber lançar no chão fértil do outro - meu aluno, meu companheiro, alguém com quem diálogo saberes sonhos, e valores - a semente que adiante faça germinar em seu coração o desejo de partilhar com os outros o diálogo da construção de um mundo de justiça, de igualdade e liberdade.. Nesta perspectiva, podemos afirmar que do ponto de vista da intersubjetividade trans-subjetiva o processo educativo se dá na medida em que o professor percebe o aluno como o outro que deve ser conhecido, partindo do principio que o conhecimento do outro deve partir da consciência de si mesmo. A consciência é inseparável de sua expressão em conseqüência do conjunto cultural de seu meio. Nesse contexto, quando o professor percebe que existe uma indiferença entre o eu e o outro, ele passa a adquirir um novo olhar sobre o aluno, refletindo sua prática e ações percebendo que o mesmo é o sujeito do processo de ensino-aprendizagem, portanto seu objeto de estudo, isto é, não se pode definir previamente quais serão seus desejos e aspirações, dificuldades e habilidades. Na intersubjetividade Tramáutica a alteridade exige trabalho em processos permanentes de inadaptação entre eu e outro. Trazendo essa idéia para o contexto escolar, percebemos que em muitos casos existe entre educando e educadores uma resistência aos padrões mentais por ambas as partes. Isto é, não há uma percepção do outro como um individuo com desejos, vontades, e necessidades próprias a condição humana. O trabalho educativo partindo desse pressuposto requer a compreensão dos sujeitos envolvidos como seres diferentes.

11 comentários:

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  7. O estilo “pedagogizador” limita-se a instruir, reproduzir conhecimento, aplicar técnicas ao aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Este é o papel da escola na sociedade disciplinar de que fala Foucault. Já o filósofo Habermas defende um modelo voltado para a intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construtor de subjetividades emancipadas, criativas, autônomas. Modelo este chamado de “modelo educacional”.
    No Brasil, os desafios são imensos, porém contornáveis mediante de políticas educacionais adequadas, cujo maior obstáculo é a escola “pedagogizadora”.

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  8. Entre aluno/professor/escola/família e comunidade, A Teoria da Ação Comunicativa concebe o espaço da escola como um espaço de exercitar a intersubjetividade com o objetivo de discutir os rumos da sociedade, busca construir uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético. ou seja, a partir do momento que as pessoas se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar em uma nova sociedade, mais equitativa e social.

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  9. Entre aluno/professor/escola/família e comunidade, A Teoria da Ação Comunicativa concebe o espaço da escola como um espaço de exercitar a intersubjetividade com o objetivo de discutir os rumos da sociedade, busca construir uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético. ou seja, a partir do momento que as pessoas se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar em uma nova sociedade, mais equitativa e social.

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  10. Entre aluno/professor/escola/família e comunidade, A Teoria da Ação Comunicativa concebe o espaço da escola como um espaço de exercitar a intersubjetividade com o objetivo de discutir os rumos da sociedade, busca construir uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético. ou seja, a partir do momento que as pessoas se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar em uma nova sociedade, mais equitativa e social.

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  11. A educação precisa superar o método pedagogizador (aplicação de técnicas a um sujeito com o intuito de atender as exigências do mercado; aluno visto como objeto) e valorizar a intersubjetividade (formação do sujeito emancipado, sensível e ético; aluno visto como sujeito, questionador, interativo).

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